Ainda dá tempo para o Brasil fabricar baterias para carros elétricos?
Executivos apontam importância de investir em mineração e beneficiamento de matérias-primas.
A mobilidade elétrica tem transformado toda a cadeia de produção automotiva e o Brasil pode se consolidar como fabricante de baterias para carros elétricos, se correr atrás do tempo perdido. Durante o #ABX22 - Automotive Business Experience, em setembro, executivos apontaram caminhos para o país entrar nesse mercado.
“Para garantir que o BR esteja à frente e consiga recuperar o tempo perdido só mesmo investindo na cadeia como um todo, sem depender de ter que exportar os minérios para depois importar módulos e montar as baterias aqui”, disse o diretor de sistemas de baterias da BorgWarner Brasil, Marcelo Rezende. O Brasil tem as principais matérias-primas para o componente estratégico dos carros elétricos: lítio, grafite, níquel, cobre e manganês.
De olho nesse mercado, a BorgWarner anunciou, em maio, que vai construir a sua primeira fábrica dedicada a produzir baterias, em Piracicaba (SP).
“Nosso componente tem densidade energética eficiente para veículos comerciais, que é um mercado em ascensão, com demanda que vai crescer nos próximos anos. Estamos apostando que o BR vai ser um grande player, vai conseguir tirar o atraso e oferecer soluções para o país e toda a América Latina, no futuro”, disse o executivo.
Esse é um conteúdo de curadoria RX do mercado de autopeças. Para saber mais acesse Automotive Business.