Envelopamento automotivo: como fazer, vantagens, preços e legislação
Adesivo é uma opção para mudar a cor do carro, mas há cuidados de manutenção e leis a serem seguidos.
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Não dá para cravar quando surgiu o envelopamento automotivo. Mas sabe-se que em 1991 foi inaugurada, no Reino Unido, a Kay Premium Marking Films (KPMF) – fabricante de filmes de vinil autoadesivos que já na época estampava os táxis londrinos.
A notoriedade, no entanto, só veio anos depois, quando a Alemanha encomendou à empresa uma película na cor bege para cobrir os seus táxis. A iniciativa teria ajudado a aumentar a liquidez daqueles carros na revenda, pois a partir dali os taxistas podiam comprar o veículo de qualquer cor.
Hoje, o envelopamento virou sinônimo de personalização para quem quer mudar a cor do carro sem ter que refazer a pintura. Ou para empresas que queiram marcar presença com uma comunicação visual sobre rodas. Há três tipos de envelopamento: nacional, importado e vinil cast. E as diferenças entre os modelos é grande, segundo especialistas. Por isso, Autoesporte explica abaixo as principais dúvidas sobre envelopamento.
"O que muda de um material para outro é a tecnologia e a durabilidade. Quanto maior a qualidade do adesivo, mais fácil é esticá-lo e modelá-lo. E quanto melhor o material, maior é a durabilidade. No caso dos filmes brilhantes, quanto mais qualidade o produto tiver, maior será a semelhança com a pintura original”, explica.
Qual é a função do envelopamento?
Gabriel destaca que o envelopamento protege apenas parcialmente a pintura contra seiva de árvore, cocô de passarinho, chuva ácida e raios solares. “Carros com verniz em bom estado recebem envelopamento para personalização, enquanto veículos com a pintura danificada buscam revitalização, porque o custo é menor que o de uma repintura", continua.
"Contra riscos e arranhões existe uma película feita de poliuretano chamada PPF, que pode ser transparente, com cor ou fosca. O envelopamento comum até protege um pouco contra contaminantes orgânicos, mas sua principal função é personalizar”, ressalta.
Quanto custa para envelopar o carro?
O custo para envelopar um carro pode variar muito pelo tipo de material usado, tamanho e tipo do carro e curvatura das peças. E, segundo especialistas, alguns carros são desafiadores nesse último item.
“Algumas carrocerias têm todas as peças pintadas, outras trazem parachoques e outros detalhes em plástico injetado que não vão receber o adesivo. Em média, um hatch parte de R$ 3.500 e pode chegar a R$ 15 mil, dependendo do tipo de material”, diz Gabriel.
Os valores para adesivar o carro inteiro são parecidos com os da Kromia Comunicação Visual, especializada em personalização de frotas empresariais, também de São Paulo. Mas tem quem envelope só o teto para deixar um SUV básico, por exemplo, com aparência de versão topo de linha.
“O valor para envelopar um Chevrolet Onix na cor lisa, fosca ou brilhante, gira em torno de R$ 2.800 e R$ 2.900. E se a opção for por um adesivo com imagem, o preço é de R$ 3.300 a R$ 3.400. Para adesivar só o teto eu cobro R$ 800, e só uso adesivo importado, porque o nacional encolhe”, diz Sônia Ducati, dona da Kromia.
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