Carro elétrico tem reparo mais caro em colisões, porém é mais resistente

No entanto, custo operacional e de rodagem é mais baixo se comparado com o modelo a combustão

Os carros elétricos a bateria estão ganhando espaço nas ruas, trazendo uma série de benefícios relacionados ao meio ambiente e à economia de combustível. No entanto, à medida que mais modelos elétricos entram em circulação, surge a pergunta: como eles se comparam aos veículos de motores a combustão quando se trata de reparos de colisões?

De acordo com o relatório "Plugged-In: EV Collision Insights Q2 2023", divulgado pela Mitchell, a análise de dados de colisões de veículos elétricos e de motores a combustão oferece um vislumbre das diferenças nesse aspecto.

Um dos aspectos a considerar é o custo dos reparos. O relatório indica que, em média, os reparos de colisões em veículos elétricos a bateria tendem a ser mais caros do que em veículos de motores a combustão. Isso ocorre devido à complexidade dos sistemas elétricos, à necessidade de especialização técnica e às peças muitas vezes mais caras. Os BEVs frequentemente possuem baterias dispostas em locais de impacto, o que pode aumentar o custo dos consertos.

Os reparos de colisão em carros elétricos também exigem 90,75% de peças originais (OEM) para serem concluídos, em média, em oposição a 66,50% para veículos com motor de combustão interna. Os veículos elétricos também costumam ter um percentual menor de peças reparáveis (13,49% versus 19,20%) e um tempo maior de repintura da pintura (8,51 versus 8,02 horas).

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