A hora cobrada por serviços automotivos: qual o melhor critério?
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É normal empresas do setor da reparação automotiva, qualquer que seja o segmento que atue (veículos leves, comerciais, agrícolas e de motos), incluir o custo da mão-de-obra nos preços dos serviços, além do custo das peças que serão substituídas ou reparadas.
O problema é, muitas vezes, definir o preço justo, a fim de tornar competitivo seu orçamento para o cliente. Neste caso, o mais correto é definir um padrão e estar sempre acompanhando as movimentações do mercado, se possível através de informações obtidas junto ao SINDIREPA e CONAREM, que são entidades de classe dos reparadores e atuam com pesquisas pontuais e por isso, conseguem sugerir preços mais justos até por região.
Porém, mesmo essas entidades cuja credibilidade não é contestada, não definem os preços de serviços, mas apenas sugerem, já que os vários pontos de reparação espalhados pelo país possuem estruturas e bases de custo diferentes entre si, sobretudo se for considerado tamanho do ponto, custos administrativos com recursos empregados por cada um como aluguel, água, luz, salários e obrigações sociais, tributos, escritório de contabilidade, internet, investimentos em ferramentas e equipamentos, além da própria qualificação da mão de obra, se nível I,II ou III, etc.
Além disso, os clientes estão procurando sempre o melhor valor, e não necessariamente o menor preço, princípio esse de marketing que não se pode esquecer ou descartar quando for precificar seu orçamento.
No GeoAfter, site de assuntos de frota e de estudos de demanda de autopeças www.geoafter.com.br, são disponibilizados dados estatísticos sobre o número de pontos de vendas existentes no país, com base em segmentação de atendimento, ou seja, quantas lojas de varejo, quantas oficinas, auto center’s, postos de combustíveis, por município brasileiro.
Desnecessário lembrar que definir um custo único por hora é tarefa não tão simples, pois cada tipo de serviço determina um tempo, esforço, conhecimento, habilidade, atenção com manuseio de peças, tipo de ferramenta a ser aplicada, entre outros fatores não menos importantes. Todos devem ser incluídos no fator valor para o cliente, não preço para o cliente, incluindo limpeza e assiduidade do ponto, qualidade do atendimento e presteza do prometido. É isso que o cliente paga e é isso que ele espera receber.
Este é um conteúdo de curadoria RX sobre o mercado de autopeças. Para continuar lendo, acesse o site da Revista Reparação Automotiva.